Release – Inauguração das Coberturas das Feiras do Menino Deus

Solicitamos ampla divulgação em seu veículo. A nova estrutura marca as Feiras Ecológicas realizadas no Estado pelo apoio à uma produção de alimentação livre de agrotóxicos. Anexamos fotos tiradas ontem, 27/10, já com o novo telhado e a nova estrutura à disposição do público.

Extensa programação marca inauguração da cobertura das Feiras Coolméia do Menino Deus

Às 16 horas da próxima quarta-feira, dia 31/10, será oficialmente inaugurada a cobertura das Feiras Coolméia que se realizam no pátio da Secretaria da Agricultura, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre (av. Getúlio Vargas, 1384).  Extensa programação com shows e oficinas será apresentada até 24 de novembro.

No local, realizam-se nas quartas a tarde e aos sábados pela manhã as Feiras Coolméia.

A Coolméia – Cooperativa Ecológica é a pioneira na organização das Feiras Ecológicas no Brasil. Além da Feira realizada duas vezes por semana, no Menino Deus, promove há doze anos a Feira dos Agricultores Ecologistas na Av. José Bonifácio, na capital gaúcha, mantendo também entreposto de produtos naturais e restaurante.

A solenidade terá a presença do Secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado, Engenheiro-Agrônomo José Hermeto Hoffmann, convidados, feirantes e público em geral. A Banda Municipal de Porto Alegre iniciará a parte musical da tarde que culminará com o cantor e compositor Ernesto Fagundes apresentando aos presentes o show “Hora do Mate”. 

Tudo com entrada aberta ao público, como sempre, com um pátio ótimo para crianças e estacionamento para automóveis. A oportunidade da compra de alimentos produzidos sem agrotóxicos é recheada com oficinas e eventos culturais.

O Governo do Estado, através do Banrisul e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e da CEEE são parceiros na conquista de melhores condições aos produtores da Coolméia e aos consumidores que acorrem às Feiras em busca de uma alimentação de qualidade superior.

A iniciativa da Coolméia no Menino Deus viabiliza desde 1994 aos moradores da Zona Sul de Porto Alegre alimentos produzidos sem venenos químicos, disponibilizados diretamente pelos produtores aos consumidores em uma relação saudável que ajuda ao visitante o exercício de uma alimentação saudável.

A cobertura de telhas de barro que dará nova estrutura à Feira significa melhores condições ao consumidor que pode chegar e adquirir seus produtos em qualquer condição de tempo. A área também dispõe de amplo pátio e estacionamento para automóveis.

Participam das Feiras Coolméias do Menino Deus produtores das localidades de

Antonio Prado, Caçapava do Sul, Cerro Grande do Sul, Eldorado do Sul, Gravataí.

Ipê, Itapuã, Maratá, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Pareci Novo, Porto Alegre, Torres e

Viamão. Além disto, a própria Coolméia mantém venda de livros e um bolicho com produtos industrializados.

Satisfação

Lili Matilde Krieger é freqüentadora da Feira desde 1994:  “Eu sou freqüentadora da Feira praticamente desde o seu início. Eu faço questão absoluta de comprar todos os produtos aqui na Feira. Estas modificações realmente melhoraram muito tanto para o consumidor quanto para o expositor porque não precisa mais ter aquele trabalho todo de armação das barracas, chegando mais cedo. Para o consumidor também é mais tranqüilo. Esta Feira para mim é nota 10.”.
 

Silvia Grimaldi Santos também acompanha a Feira do Menino Deus desde o seu início. Acha que as modificações são realmente muito boas e pelo que tenho notado trouxe uma freqüência bem maior à Feira. Continua: “esta Feira tem produtos naturais, sem agrotóxicos, e eu faço questão de fazer as minhas compras aqui.”

A nova estrutura substituiu uma cobertura de lonas plásticas amarelas que eram montadas horas antes das Feiras e que sujeitava os produtores e consumidores eventualmente a chuva e a péssima iluminação quando as feiras das quartas-feiras invadia a noite.

Luciano Mauren, de Maratá, um dos produtores que estão lá desde o início das Feiras, lembra que eram usados lonas

Luciano Mauren, de Maratá.

Nós iniciamos a Feira em 1994. Usávamos andaimes com lona. Espichávamos a lona todos os sábados pela manhã e começamos vendendo duas ou três caixas de laranjas. Hoje estamos uma uma baita de uma cobertura vendendo uma boa de uma safra. Colocamos praticamente toda a safra na Feira. São cerca de 5 toneladas. O povo foi acreditando que o cultivo ecológico é a forma mais saudável de ter uma saúde e o pessoal está vindo todos os sábados. Antes, nós trabalhávamos em casa, na roça, e vendíamos para o intermediário. Agora, vendemos diretamente ao consumidor. Os consumidores tem curiosidade para saber como é feito o manejo – o sabor das frutas e das verduras é praticamente outro.

Belmonte Elmotchum, de Nova Hartz

Temos 21 espécies de verduras sendo produzidas lá. Eu e a esposa. No início da Feira, estava fraca. Até que a gente conseguir o freguês demorou uns seis meses, aí começou a desenvolver. A cobertura ajudou bastante nós. Com as lonas era muito trabalhoso montar e em dias de vento e chuva, o consumidor ficava meio constrangido. Hoje não temos mais esta preocupação. Saíamos de casa às 4 horas para chegar às seis e montar a lona. Hoje estou com criação de galinha poedeira e não estou espondo a uva ainda porque está faltando o registro. A feira é a melhor forma que temos de conseguir vender nossos produtos por um preço mais ou menos razoável.

Release – Inauguração das Coberturas das Feiras do Menino Deus

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