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É possível conciliar Turismo com Educação Ambiental
29 out 2003
Gramado, RS - Destinos devem ser preservados, mas o turista deve ter
informação ambiental para saber como agir. Fugir do estresse e buscar o
aconchego e a harmonia da natureza. Esses são alguns dos fatores que têm
fortalecido o Ecoturismo como uma tendência mundial. “Através do
desenvolvimento organizado desse setor econômico, é possível trabalhar a
educação ambiental, mostrando, por exemplo, como o turista deve se comportar ao
entrar em verdadeiros santuários ecológicos”. A análise é feita pela
empresária Sílvia Zorzanello, da Marta e Sílvia Eventos, promotora do
Festival de Turismo de Gramado, que acontece
entre 13 e 16 de novembro na Serra Gaúcha.
Na 15ª edição do Festival, uma das novidades é a realização do 1º Salão do
Ecoturismo e Turismo Aventura, que reunirá operadoras turísticas nacionais
para, através de painéis e workshops, organizar o setor.
Para o estrangeiro, o "Ecoturismo é fantástico”, afirma Zorzanello, ao
destacar o desconhecimento quanto ao número de operadoras e agências que operam
no país. “A partir do Festival de Turismo de Gramado, com o cadastro dos
visitantes, teremos uma idéia de quantas agências oferecem modalidades como
Ecoturismo, Turismo Aventura e o Agroturismo”, diz a empresária.
Organização
O Agroturismo é um segmento que está começando e, pelo potencial do Rio
Grande do Sul, terá grande impulso a partir do Festival em Gramado. Zorzanello
cita, como exemplo, a Itália, que possui relevo, clima, plantações de uva e
festas semelhantes às realizadas na Serra Gaúcha. “Lá, na Itália, os roteiros
são mais organizados mas, em atrativos, não perdemos em nada”, afirma a
empresária.
A mesma comparação é feita com o Panamá, que tem o Ecoturismo como
característica básica. “Lá tem muita mata, cascatas e mar”, conta Sílvia
Zorzanello. Recentemente ela participou do Congresso Latinoamericano de Turismo,
e se diz impressionada com a qualidade do material, distribuído em diversos
idiomas, para alertar o turismo sobre como proceder quando em contato com a
natureza.
“Aqui em Canela, referência em Turismo de Aventura, o turista também
recebe material explicativo sobre o que está conhecendo e o que significa
sua preservação”, destaca Zorzanello. Sílvia, que viaja muito para conhecer
os novos destinos turísticos, afirma que “não existe nada tão impressionante
quanto o Itaimbezinho”, na divisa do RS com Santa Catarina. O que ela
lamenta é a falta de profissionais para acompanhar os grupos que visitam essa
beleza natural. “É preciso aumentar o número de guias para atender aos
turistas, afinal, de que adianta esforços para tornar o destino conhecido, se há
entraves burocráticos no acesso e precárias condições da estrada”,
questiona.
Texto da Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues,
adriane@ecoagencia.com.br para a
EcoAgência de Notícias
Última
atualização: 21 outubro, 2003 - ©
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