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Ministros devem ser ecoalfabetizados, diz Lara Lutzenberger

Ecodesign pode ser usado em assentamentos rurais e urbanos

Assessoria de Imprensa do Ministério do Meio Ambiente - MMA
15-ago-03

Brasília, DF - O ecodesign pode ser usado nos assentamentos rurais e urbanos no Brasil, especialmente nas comunidades marginais. Esta foi uma das propostas apresentadas pelos participantes do Grupo de Ecodesign – Planejando Projetos Sustentáveis durante os Diálogos para um Brasil Sustentável que terminados nesta sexta-feira, dia 15 de agosto, em Brasília. Também foram feitas sugestões de fomento para o ecodesign, lixo zero e produção sustentável. Os técnicos contaram com a orientação do diretor da Fundação Zeri, o belga Gunter Pauli.

“Em um primeiro momento, a gente imagina inocentemente que ao término de um evento como esse teremos propostas bem concretas e palpáveis para implantar amanhã. Isto é um sonho. Estes diálogos podem promover este tipo de discussão e trazer estas novas concepções ecológicas para a sociedade para gerar a médio e longo prazo uma política sustentável”, avalia a relatora do Grupo de Ecodesign, Lara Lutzenberger, da Fundação Gaia. “Novos momentos deverão ocorrer. Nos próximos eu acho que todos os ministros deveriam participar das discussões passando por uma ecoalfabetização. E também o empresariado brasileiro deveria participar mais”, sugere a ecologista.

A Fundação Gaia participa da nova Rede da Comunidade da Terra formada por entidades internacionais para promoção da sustentabilidade com programas educativos complementares. Também participam desta iniciativa para repensar o atual paradigma de desenvolvimento o Schumacher College na Reino Unido, o Centro Vandana Shiva, na Índia e o Centro da ambientalista Wangari no Quênia.

Os Diálogos para um Brasil Sustentável são uma promoção do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o físico e teórico de sistemas Fritjof Capra, o Instituto Ecoar e o Programa Brasil Sustentável e Democrático.

Com edição da EcoAgência de Notícias - www.ecoagencia.com.br