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Escândalo da compra de votos
paralisa a Reunião da CIB, em Berlim
Penúltimo dia foi de condenação à caça "científica" e constrangimento para os pequenos países do bloco japonês
EcoAgência de Notícias
19-jun-03
Berlim, Alemanha - A quarta-feira no Hotel Estrel, em Berlim, onde se realiza a
55ª. reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia, foi agitada e difícil para o Japão e seus aliados, os pequenos países que seguem com fidelidade canina os seus votos pró-caça sem apresentar qualquer explicação plausível.
O Boletim diário ECO, publicado por 23 ONGs acreditadas junto à CIB, publicou matéria de capa denunciando a compra de votos pelo Japão, com uma extensa lista de países do Caribe e da África com respectivas somas de ajudas, em milhões de dólares, que se alega serem para comprar o voto dos mesmos na Comissão.
O que causou maior sensação no artigo foi uma charge mostrando um japonês com um cachorro no colo rodeado de símbolos do Yen, moeda japonesa, com a legenda "lapdogs" (cachorros de colo) referindo-se aos delegados de países "comprados" pelo Japão.
Durante quase três horas os trabalhos foram paralisados e uma reunião fechada de chefes de delegação discutiu o assunto, entre gritos exaltados dos delegados de governos acusados de serem marionetes japoneses. Ao final do dia, as ONGs responsáveis pelo Boletim recusavam-se a se retratar dos fatos apontados no artigo.
O Japão e seu bando de improváveis aliados amargou mais quatro derrotas no dia de hoje; primeiro, duas propostas japonesas para reabrir a caça comercial de baleias de Bryde e baleias Minke no Pacífico Norte foram rejeitadas por 27 votos a 17 (ambas), e depois, ao início da noite, duas Resoluções foram aprovadas (por 24 votos 20 e 3 abstenções) condenando duramente a caça "científica" praticada pelo Japão e alertando a Islândia, que pretende seguir o mesmo subterfúgio para reabrir sua indústria baleeira, a não trilhar o mesmo caminho.
Na defesa da Resolução, o diplomata Chefe da Delegação brasileira em Berlim, Conselheiro Hadil Vianna, acusou o Japão de
"violação do Santuário de Baleias da Antártida e escalada da caça comercial disfarçada de Ciência", reiterando a firme oposição brasileira à matança.
(Especial para a EcoAgência de Notícias -
www.ecoagencia.com.br)
Última atualização:
06 setembro, 2011 - ©
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