De: - EcoAgência de Notícias
Date: 03-fev-03
Pesquisa realizada pela Universidade de Durham, no Reino Unido, que teve a participação da oceanóloga Mônica Muertel, da Fundação Universidade do Rio Grande do Sul (Furg), concluiu que para evitar o cruzamento com fêmeas da família, o elefante marinho do sul chega a viajar por todas as colônias da espécie na hora de se acasalar.
A equipe encontrou um elefante marinho nas Ilhas Falkland (Malvinas) pertencente a uma comunidade das ilhas australianas da Antártida, localizadas a 8 mil quilômetros de distância. A identificação da origem dos animais estudados foi feita por meio da análise do DNA nuclear (que é transmitido por ambos os pais) e do mitocondrial (transmitido só pela mãe). Desse modo, os pesquisadores puderam também compreender a estrutura genética da espécie e as possibilidades para o seu futuro.
Mônica Muertel acredita que o comportamento do elefante marinho do sul é comum entre os mamíferos. "Normalmente a fêmea cresce e se reproduz perto da onde nasceu enquanto o macho viaja grandes distâncias", afirma. A oceanóloga não acredita que um único animal cruzando com diferentes fêmeas possa diminuir a diversidade genética da espécie. "A homogeneização só ocorre quando populações inteiras são dizimadas, quando se impede o intercruzamento".
(Agência Brasil)
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